Segurança total na ferrovia

As empresas ferroviárias no Brasil têem investido muito em segurança e como as malhas ferroviárias passam por dentro das cidades, não basta conscientizar somente seus funcionários, a comunidade também deve ser incluida em suas estratégias de segurança, principalmente as que margeiam as ferrovias.

As campanhas geralmente são realizadas em datas comemorativas, tais como: carnaval, festa junina, natal, ano novo, etc. As campanhas são voltadas também ao público infantil, pois orientando uma criança teremos um cidadão mais consciente no futuro.

Se você mora em uma cidade em que o trem passa, ai vão algumas dicas:
  • Tenha paciência, não se arrisque e aguarde o trem passar.
  • Use sempre passarelas ou passagens de níveis oficiais.
  • Não ande na linha ferrea.
  • NUNCA passe por baixo do trem.
  • Seja exemplo para seus filhos, orientem suas crianças: o trem não pode parar imediatemente.

Veja alguns dos panfletos que as empresas usam em suas campanhas:

 







Parabéns as empresas pela bela inciativa de conscientizar a comunidade, nós do Planeta Ferrovia admiramos e apoiamos esse trabalho!

11 Trem das Onze

O Trem das Onze é uma famosa canção que João Rubinato (mais conhecido como Adoniran Barbosa) compôs em 1964. Sua música ficou popularizada na irterpretação do grupo Demônios da Garoa.

Foi premiada no carnaval de 1965 do Rio de Janeiro por ser a música mais cantada, além de ter sido escolhida pela população de São Paulo em um concurso da Rede Globo, como sendo a música que "mais representa a cidade".

Adoniran Barbosa realmente foi muito feliz nesta composição, e retratou com maestria os problemas sociais das classes menos favorecidas, onde um filho único diz a amada que não pode ficar mais tempo namorando, pois se ficar pode perder o último trem e tem a obrigação de retornar à casa para cuidar de sua mãe.



Ao pesquisar versões do Trem das Onze para disponibilizar aqui no Planeta Ferrovia, ficamos impressionados com a quantidade  e  com a ótima qualidade das mais diferentes interpretações que há no youtube. Fizemos uma seleção de "onze" versões que mais curtimos, espero que gostem do nosso "Top 11".

01 - Trem das Onze - Caetano Veloso e Maria Gadú
02 - Trem das Onze - Gafieira Camisa Amarela
03 - Trem das Onze - As Meninas Cantoras de Petrópolis
04 - Trem das Onze - Fundo de Quintal
05 - Trem das Onze - Guitarra (Instrumental)
06 - Trem das Onze - Huaska (Rock)
07 - Trem das Onze - "Gringa" cantando
08 - Trem das Onze - Choronas (Instrumental)
09 - Trem das Onze - Contry
10 - Trem das Onze - Dryca Ryzzo
11 - Trem das Onze - Tangos e Tragédias (Inglês)

Fontes: SampaArt e Youtube.

Ferromodelismo: brincadeira de gente grande!


O modelismo ferroviário, ferreomodelismo ou ferromodelismo é um hobby que tem por objetivo replicar em escala reduzida veículos e estruturas ferroviárias, tais como: locomotivas, vagões, pontes, túneis, viadutos, etc.

Há muita discussão quanto ao termo que define o modelismo ferroviário, a dúvida é entre ferromodelismo ou ferreomodelismo. Nós usaremos aqui o termo ferromodelismo e desde já, pedimos a quem prefere o termo ferreomodelismo que não fique chateado conosco, pois é somente uma questão gosto.

Na Europa, junto com o nascimento das ferrovias, nasce o desejo de possuir reproduções dessas maravilhosas máquinas que revolucionaram os transporte da época, período em que mestres relojoeiros construíam verdadeiras "jóias" mecânicas, movidas a corda ou a vapor. 

Já no começo do século, algumas empresas começaram a fabricar essas miniaturas industrialmente e movidas a energia elétrica. Uma empresa européia sentiu a necessidade de se reduzir essas composições para atender a burguesia que moravam nas cidades criando a escala O (zero) ou 1:43,5.

As demais empresas lançam o conceito de "Ferrovia de Mesa", criando a escala OO (zero zero) ou 1:76, onde a bitola dos trilhos é exatamente a metade da O, mas a composição teve que ser levemente aumentada para comportar os mecanismos. Essa escala permite uma mini-ferrovia inteira montada em uma mesa de jantar. 

Com o sucesso dessa escala e o refino das tecnologias empregadas, surge a escala HO (half-zero) ou 1:87 (a escala de ferromodelismo mais difundida em todo o mundo), com composições medindo exatamente metade da O e outras ainda menores, como a N (1:160), e ainda a Z (1:220). 

Para o ferromodelismo, a escala é dada em relação à bitola, ou seja, à distância entre os trilhos. No caso, a indicação de escala é por sistema alfa-numérico, como N, HOn3, HO, S, On3, O, etc. A escala HO (1:87) assim como a OO (1:76) por exemplo, tem bitola de 16,5 mm; a N (1:160) tem bitola de 9 mm; a O (1:43,5) tem 32 mm, e assim por diante. 

A Frateschi (empresa brasileira que fabrica produtos de ferromodelismo) disponibilisou na internet um Manual de Inicialização ao Ferromodelismo que é o ABC do Ferromodelismo, clique aqui para baixa-lo.

Queremos declarar a nossa admiração aos artistas que dedicam seu tempo e toda criatividade a essa nobre arte que é o Ferr(e)omodelismo, parabéns a todos. Somos realmente seus fãs!

Assistam a reportagem da Rede Record sobre ferromodelismo:

 Fontes: Wikepédia, Webkits, Frateschi e Youtube.

Já chegou o disco voador!!!

 Foto do Facebook do maquinista da MRS Logística Carlos Eduardo

A MRS Logística e a empresa Stadler (suíça) negociaram sete locomotivas para operarem na serra cremalheira que liga o planalto ao porto de Santos, cada locomotiva custou em média 6 milhões de dolares. 

Cremalheira é um sistema onde a tração da locomotiva é feita através de uma roda dentada colocada sob a locomotiva. Esta roda trabalha sobre um terceiro trilho, também dentado, colocado no centro da via. A via da Serra do Mar é a mais inclinada do mundo destinada à carga, com rampa de 10% e extensão de 8 km.

As locomotivas Stadler substituirão gradativamente 11 locomotivas fabricadas pela Hitachi na década de 70, que funcionam em duplas na operação.

Com as locomotivas Stadler a MRS Logística pretende aumentar o fluxo de carga na serra de 8 milhões de toneladas por ano para surpriendentes 25 a 28 milhões de toneladas por ano.

Para quem não conhece, a Stadler ela é a principal fornecedora mundial de locomotivas de cremalheira, muito utilizadas nos Alpes para acesso a estações de esqui. A companhia tem unidades na Suiça, Alemanha, Polônia, Hungria e Argélia, com cerca de 2.400 funcionários.

Após quase três meses de viajem, chegaram no Brasil as duas primeiras locomotivas Stadler (901501 e 901502), quando se iniciaram os testes dos fabricantes juntamente com a MRS Logística para que as operações possam ocorrer com maior segurança.

As máquinas incorporam rodas MWL (torneadas na Suíça para atender às tolerâncias do fabricante), aparelhos de choque AmstedMaxion e sapatas argentinas, da Siderea. Os motores são da Traktionssysteme Áustria.

As outras cinco locomotivas chegarão até o final de março de 2013.

Assista a baixo o vídeo de apresentação da primeira locomotiva Stadler MRS fabricada a 901501



GE vs GM


Como todo mercado, o setor ferroviário também tem sua competitividade, ainda mais porque qualquer produto na ferrovia é muito caro e um contrato gira na casa das centenas de milhões, neste setor temos duas grandes montadoras de locomotivas: a General Eletric (GE) e a General Motors Eletro-Motive Division (GM-EMD).

Em 2010 a MRS Logística fechou um contrato com a GE que segundo informações da própria montadora ultrapassou os R$ 600 Milhões para fornecer 115 locomotivas AC44i.
Foto do site RailPictures.net

Já a Vale é uma que vem investindo em locomotivas GM, ela possui algumas SD70M em sua frota, além das SD80ACES que chegaram recentemete para reforçar seu time.
Foto do site RailPictures.net

Saibam mais um pouco sobre os motores de cada uma das montadoras:

GE: seus motores são os de 4 tempos e o modelo 7FDL foi utilizado em todas as gerações de locomotivas GE, começando pela série Universal, passando pelas Dash 7, Dash 8, Dash 9 e AC4400CW, e, sendo substituído pela linha de motores Gevo na atual série Evolution. Em 1993, a GE lançou a AC6000CW equipada com o 7HDL-16 de 6.250hp no virabrequim. Trata-se de um "upgrade" do 7FDL, com a implantação de dois turbocompressores atuando em paralelo, um para cada bancada de cilindros. O 7HDL apresentou problemas como consumo exagerado e elevada vibração em regimes de grande potência. Já os motores Gevo prometem maior potência com menor consumo, além de poluir muito menos.


GM: suas locomotivas mais modernas são equipadas com motores do tipo EMD 710 que é uma linha de motores a diesel da divisão de locomotivas da General Motors (EMD), sucessor do 645. O EMD 710 é um grande motor diesel de 2 tempos com bancadas de cilindros em V defasadas em 45 graus uma da outra como seus antecessores 645 e 567. Todas as suas versões são turboalimentadas, não tendo opção do compressor mecânico. Introduzido em 1984 com a série 60 (GP60, SD60) na versão 16-710G3A de 3800hp. Em 1985 veio a versão de 12 cilindros do mesmo motor com potência de 3000hp, culminado em uma versão de 20 cilindros em 1995 com potência de 5000hp da SD80.

 Veja abaixo no vídeo o processo de fabricação na fabrica da GE:

Fontes: Wikipédia, Canal do transporte, Canal setevezassete49 e RailPictures.net

Fotografia e a ferrovia

Foto do site Mafia do CTC

 Acompanhamos vários sites que públicam fotos ferroviárias e admiramos muito quem faz esse tipo de trabalho. Há três sites que são os nossos preferidos, aí vai o link para cada um deles:

Rail Pictures é um site gringo que pública fotos de fotografos do mundo inteiro e o mais legal é que ele possibilita que qualquer pessoa faça um cadastro para envio de fotos.

Trens e Cia é um FotoPage que disponibiliza várias fotos extraordinárias...

Máfia do CTC é site um que disponibiliza fotos realmente sensacionais, tais como a foto que ilustra esta postagem. 

Há também uma coleção de livros que se chama VAIEVEM que retrata a ferrovia de uma maneira muito especial, já foram lançados dois volumes: o primeiro retrata a ferrovia do Rio de Janeiro, o segundo retrata a ferrovia na região de São Paulo e o terceiro livro que deve ser lançado ainda neste ano retratará a ferrovia no estado de Minas Gerais. A editora responsavel é a Binóculo Editora. Se puderem adiquirir o livro façam isso, pois eu garanto que vocês vão ficar maravilhados!

Foto do livro VAIEVEM - São Paulo

Queremos aqui agradecer a esses "gerreiros" que fazem esse belo trabalho, sabemos que não deve ser fácil fazer um trabalho extraordinário assim, más quem ama a ferrovia certamente faz isso com prazer e é isso que admiramos, saibam que este blog está sendo espelhado no trabalho de todos vocês!

 Logo teremos nossas fotos próprias e quem sabe a gente também consiga entrar para esse tão nobre time dos sites que disponibilizam fotos incriveis da ferrovia!

Parabéns Maquinistas

Dia 20 de outubro é o dia do maquinista ferroviário, isso mesmo nós maquinistas temos o nosso dia!  Sou ferroviário desde que nasci, pois venho de uma família de ferroviários, meu pai trabalhou na via permante da extinta Rede Ferroviária, meu avô trabalhou de guaritista na Central do Brasil e eu como já deixei escapar anteriormente sou maquinista, e tenho realmente muito orgulho da minha profissão! Sempre que me perguntam qual o meu emprego e respondo que sou maquinista, a pessoa que me perguntou sempre tem mais pergunta sobre a profissão, parece até que somos admirados por sermos maquinistas. Quero aqui deixar minha homenagem aos meus companheiros de profissão através deste poema que até o momento não sei o autor, se alguém souber de quem é a autoria favor nos informe para que possamos fazer os créditos.

Ô seu maquinista tu te lembras do túnel dezenove,
da escuridão, da luz do farol da locomotiva,
dos pingos que caiam do teto do túnel,
muitas vezes no teto da locomotiva,
muitas vezes sobre tua vida?

Ô maquinista tu te lembras da luz no fim do túnel,
brilhando os trilhos no chão deitados sobre os dormentes?
Maquinista tu te lembras das goiabeiras cheirando, perfumando o caminho?
Tu te lembra das bananeira com as suas palmas ascenando pra ti?
Ô maquinista tu te lembras das folhagens que caia ao lado dos trilhos?
Tu te lembra maquinista?

Ô maquinista, o misterio da entrada de cada túnel,
semi iluminado e não iluminado pelo farol do trem?
Ô maquinista tu te lembras da solidão dentro desta escuridão?
Ah maquinista tu te lembras dos palmitos que os índios cortavam
e te oferecia com toda reverência?
Ah maquinista tu te lembras?

 Parabéns senhores maquinistas pelo dia dedicado a vocês...

A todo vapor

Demos uma paradinha para abastecer, más agora voltamos a todo vapor, é isso mesmo pessoal estamos de volta agora com tudo, com postagens semanais não deixem de acompanhar!

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Apoiem a nossa nobre causa que é a difusão da ferrovia!!!