Dia 20 de outubro é o dia do maquinista ferroviário, isso mesmo nós maquinistas temos o nosso dia! Sou ferroviário desde que nasci, pois venho de uma família de ferroviários, meu pai trabalhou na via permante da extinta Rede Ferroviária, meu avô trabalhou de guaritista na Central do Brasil e eu como já deixei escapar anteriormente sou maquinista, e tenho realmente muito orgulho da minha profissão! Sempre que me perguntam qual o meu emprego e respondo que sou maquinista, a pessoa que me perguntou sempre tem mais pergunta sobre a profissão, parece até que somos admirados por sermos maquinistas. Quero aqui deixar minha homenagem aos meus companheiros de profissão através deste poema que até o momento não sei o autor, se alguém souber de quem é a autoria favor nos informe para que possamos fazer os créditos.
Ô seu maquinista tu te lembras do túnel dezenove,
da escuridão, da luz do farol da locomotiva,
dos pingos que caiam do teto do túnel,
muitas vezes no teto da locomotiva,
muitas vezes sobre tua vida?
Ô maquinista tu te lembras da luz no fim do túnel,
brilhando os trilhos no chão deitados sobre os dormentes?
Maquinista tu te lembras das goiabeiras cheirando, perfumando o caminho?
Tu te lembra das bananeira com as suas palmas ascenando pra ti?
Ô maquinista tu te lembras das folhagens que caia ao lado dos trilhos?
Tu te lembra maquinista?
Ô maquinista, o misterio da entrada de cada túnel,
semi iluminado e não iluminado pelo farol do trem?
Ô maquinista tu te lembras da solidão dentro desta escuridão?
Ah maquinista tu te lembras dos palmitos que os índios cortavam
da escuridão, da luz do farol da locomotiva,
dos pingos que caiam do teto do túnel,
muitas vezes no teto da locomotiva,
muitas vezes sobre tua vida?
Ô maquinista tu te lembras da luz no fim do túnel,
brilhando os trilhos no chão deitados sobre os dormentes?
Maquinista tu te lembras das goiabeiras cheirando, perfumando o caminho?
Tu te lembra das bananeira com as suas palmas ascenando pra ti?
Ô maquinista tu te lembras das folhagens que caia ao lado dos trilhos?
Tu te lembra maquinista?
Ô maquinista, o misterio da entrada de cada túnel,
semi iluminado e não iluminado pelo farol do trem?
Ô maquinista tu te lembras da solidão dentro desta escuridão?
Ah maquinista tu te lembras dos palmitos que os índios cortavam
e te oferecia com toda reverência?
Ah maquinista tu te lembras?
Ah maquinista tu te lembras?
Parabéns senhores maquinistas pelo dia dedicado a vocês...
Nenhum comentário:
Postar um comentário