Estação Ferroviária União


Até o início da década de 1940, havia a inexplicável existência de duas estações ferroviárias distantes uma da outra a poucos metros, servindo distintamente as cidades de União da Vitória (Paraná) e Porto União (Santa Catarina).

Trens chegavam e partiam transportando passageiros e cargas das duas estações. Uma inconveniência: parar duas vezes na mesma comunidade. As pessoas desciam em União da Vitória e hospedavam-se em Porto União, as cargas descarregadas em Porto União eram entregues em União da Vitória.

Através dos anos ficou evidenciada, tanto pelo governo federal quanto pelo estadual, a importância desse entroncamento ferroviário e, em 15 de agosto de 1942, é inaugurado um conjunto de obras incluindo aí a estação de passageiros.

Racionalizando espaço e tempo e respeitando a tradição de duas cidades juntas colonizadas, a rede julgou por bem substituir as duas estações por dois corpos, iguais em área coberta e fisionomia arquitetônica, ligados de modo a formar uma grande abóbada em arco e por meio de uma galeria subterrânea reservada ao trânsito de pedestres.

Para que não houvesse nenhum tipo de rancor por parte das duas cidades, a estação foi denominada de “União”, a fim de manter os laços de amizade entre as cidades.


Esta postagem foi sugerida pelo maquinista Luiz Jorge Uliniki, que relatou ter muito orgulho de fazer parte da história da ferrovia. 

O Planeta Ferrovia agradece a colaboração e convida a todos a sugerir assuntos de postagens através do nosso formulário de contato ou pelo nosso e-mail: contato@planetaferrovia.com

O Trem das Nuvens


Uma das coisas mais pitorescas e fascinantes encontrada na província de Salta na Argentina, no limite com Chile sobre a Cordilheira dos Andes, é o ramal C-14 do Ferrocarril General Belgrano, mais conhecido como Trem das Nuvens, por ter partes por onde se circula acima dos 4 mil metros sobre o nível do mar. Pela sua grande altura, muitas vezes podem ser apreciadas nuvens debaixo das pontes ou nas ladeiras.

É um dos trechos ferroviários mais altos do mundo, que atravessa vertiginosas montanhas da Cordilheira dos Andes entre paisagens espetaculares. O trem parte da cidade de Salta, atravessa o vale de Lerma, se introduzir na Quebrada del Toro, até chegar à Puna. Atravessa 19 túneis, 29 pontes e 13 viadutos.

Neste vídeo você pode ter uma idéia do que é o passeio sobre as nuvens:
Clique aqui para maiores informações sobre o Trem das Nuvens.

Memorável Trem de Ferro


Os sonhos de um avô se cruzam nos trilhos da ferrovia São Paulo - Rio Grande. Uma emocionante viagem percorrendo Cem Anos de história à bordo da Locomotiva do Contestado. 

Um Documentário de Ernoy Mattiello, Co-produção de Vilmar Sartori e Cleide Fátima. Um filme com: Isabel Monique, Mikael Henrique e João Paulo Dantas. 

Depoimentos de Milton Amador, Delmir Valentin e Adelar Heinsfeld, além de participações especiais. Uma história de lutas e confrontos populares onde o amor a nova terra trouxe progresso anunciado pela chegada dos imigrantes.

Tríxel Ferrovia

O sistema TRÍXEL FERROVIA possibilita a avaliação de gabarito para qualquer veículo ferroviário a partir de um único levantamento de interferências. O equipamento utilizado no levantamento funciona baseado em GPS, sistemas de navegação inercial e de fotogrametria multicâmera e pode ser operado em uma velocidade de até 50km/h, ocupando o menor tempo possível da via.

As imagens registradas são processadas pelo software PASSATREM que reconstitui tridimensionalmente a ferrovia. O software também possibilita a modelagem de cargas de qualquer tipo sobre vagões e locomotivas e simula a atividade dos veículos no ambiente do levantamento, fornecendo seções críticas para análise de possíveis colisões.

Trilhos do Itararé


Sonhos, trabalho, vida, desenvolvimento, profissão, decadência. A ferrovia representou a constituição de diversas comunidades no Brasil. Os Trilhos do Itararé levam e trazem memórias e saudades das pessoas que sentiram de perto o trem se aproximando e se afastando da estação em Santa Maria.


Incentivo: LIC-SM (Lei de Incentivo a Cultura - Santa Maria)
Realização: TV OVO (TV da Oficina de Vídeo Oeste)

Roteiro: Marcos Borba e Tiago Santos
Direção: Marcos Borba
Produção: Júlia Schnorr, Raudrey Petry, Lucas Jaques, Jonathan de Souza
Produção Executiva: Denise Copetti
Pesquisa Histórica: Júlia Schnorr, Letícia Schio
Criação Identidade Visual: Camila Balbé
Imagens: Jonathan de Souza, Maurício Stock, Marcos Borba, Lucas Jaques
Edição: Marcos Borba
Finalização: Marcos Borba
Edição de Som: Marcos Borba
Som direto: Jonathan de Souza e Rodrigo Tranquilo
Trilha Sonora Original: Felipe Alvares
Still: Júlia Schnorr

Mulheres e a Ferrovia

 Roziclei da Silva primeira maquinista da Estrada de Ferro Amapá (EFA)

As mulheres superam cada vez mais as barreiras da desigualdade entre os sexos e estão se inserindo definitivamente no universo masculino e na ferrovia não poderia ser diferente, apesar de ser minoria, hoje elas já aparecem nos cargos de operações ferroviárias, onde ontem era um universo exclusivamente masculino.

Na ferrovia elas já são manobradoras, auxiliares de maquinistas, agentes de estação, maquinistas, controladoras de trafego, mecânicas de locomotivas, operadoras de escala, enfim, hoje na ferrovia se você não conhece uma mulher que trabalhe na operação de trens, certamente já ouviu falar que tem uma mulher maquinista que trabalha na escala "x" ou que tem uma manobradora na equipe de manobras do pátio "y".

Assistam o vídeo que o metrô de São Paulo fez para homenageá-las no dia internacional da mulher e entendam um pouco do que estamos falando...

Acreditem até no oriente médio já tem mulher maquinista! Clique aqui e veja a reportagem. Leia também a matéria da Roziclei da Silva (foto), a primeira maquinista da Estrada de Ferro Amapá (EFA) feita pelo Clube Amantes da Ferrovia.

Parabéns as "guerreiras" que estão mostrando ser capazes de desempenhar seu papel no que ontem era um setor totalmente masculino, nós do Planeta Ferrovia admiramos a coragem e determinação de cada uma de vocês! Feliz dia internacional das mulheres...

A Ferrovia do Aço


A Ferrovia do Aço, também conhecida como a Ferrovia dos 1.000 dias, é uma ferrovia brasileira concebida à época do "Milagre Econômico", durante o regime militar. Ela possui mais de 100 túneis em seu trajeto, entre eles o Tunelão, o maior túnel ferroviário do Brasil, com 8,6 quilômetros de extensão.

Veja o vídeo que a Revista Ferroviária fez sobre a Ferrovia do Aço:

Profissão Manobrador

 Foto do livro VAIEVEM - São Paulo (Editora Binóculo)

O manobrador é o profissional responsável por executar manobras de vagões e locomotivas, através de orientações recebidas do Agente de Estação, engatando e desengatando vagões e locomotivas e manipulando chaves - Aparelho de Mudança de Via (AMVs), respeitando os procedimentos operacionais e as normas de segurança da Empresa.

O manobrador é um elo muito importante na corrente da operação ferroviária, sem este profissional os trens não poderiam circular, pois todo trem sem exceção sofre algum tipo de manobra, é o manobrador o responsável por posicionar e retirar os vagões dos terminais de carga e descarga.

Queremos deixar aqui a nossa singela homenagem aos amigos manobradores, verdadeiros guerreiros que trabalham incansavelmente, faça chuva ou sol, frio ou calor, durante o dia, a noite ou na madrugada! 

Admiramos muito o trabalho de vocês...

Profissão Maquinista


O maquinista é o profissional que conduz trens, que guia a "máquina", que é o nome simples que se dá a locomotiva. É uma profissão em que se tem de estar sempre atento ao perfil de via, a sinalização e a velocidade, para que o trem possa cumprir seus horários, tanto os que levam passageiros como os que transportam cargas.

O maquinista tem que aprender a trabalhar com a locomotiva, seja ela a diesel, a vapor ou elétrica. Tem que conhecer os comandos, que são diferentes de qualquer outro veículo. A maior parte das locomotivas guia-se com alguns manípulos, que se seguram um em cada mão, e também com alavancas e pedais.

No Brasil o dia do maquinista ferroviário se comemora em 20 de outubro, tal data foi escolhida por conta de ser a data de fundação da Associação dos Maquinistas e Ferroviários de São Paulo (AMAFER), em 1907.

Visite sempre o site da Revista Ferroviária.

Ferrovia Tereza Cristina


A Ferrovia Tereza Cristina é uma ferrovia brasileira situada no estado de Santa Catarina. Inicialmente projetada para o transporte de carvão mineral entre a então localidade de Minas (hoje Lauro Müller) e o porto de Imbituba, é o menor corredor ferroviário brasileiro. Sua linha é isolada, não sendo interligada ao restante da malha nacional, com apenas 164 quilômetros de extensão. Inaugurada em 1 de setembro de 1884, foi nomeada em homenagem à última imperatriz do Brasil Dona Tereza Christina de Bourbon-Duas Sicílias, esposa de Dom Pedro II.

A ferrovia passou para o Governo da República em 1903 e foi arrendada à E. F. São Paulo-Rio Grande em 1910. Em 1918 o arrendamento foi passado para a Cia. Brasileira Carbonífera de Araranguá. Com a construção de um ramal a partir de Tubarão ligando a linha a Criciúma, em 1919, e o prolongamento até Araranguá em 1923, aos poucos o trecho Imbituba-Araranguá passou a ser a linha-tronco, transformando o trecho Tubarão-Lauro Müller num ramal. 

Em 1940, a estrada passou a ser administrada novamente pelo Governo Federal, que em 1957 a colocou como uma das subsidiárias da recém-criada RFFSA. Em 1975, oficialmente, o nome Dona Tereza Cristina desaparece e ela se transforma numa das Superintendências Regionais da RFFSA. Em 1997 foi privatizada, sendo gerida pelo novo concessionário Ferrovia Tereza Cristina SA (FTC), que a arrendou em leilão no ano anterior por um período de 30 anos.

Novos Projetos 
A principal expectativa da FTC é a implantação dos projetos Ferrovia Litorânea e Ferrovia Leste-Oeste, que além de integrá-la à malha ferroviária nacional, se constituirão em importantes corredores de cargas, ao permitir ampliar o acesso ferroviário aos portos e ao extremo Oeste de Santa Catarina, contribuindo, significativamente, para o desenvolvimento do Estado. Essa ampliação proporcionará o transporte de muitos outros produtos como cerâmica, granéis agrícolas e minerais, fertilizantes, metalúrgicos e siderúrgicos, produtos frigorificados, madeiras e derivados, carga geral e contêineres. Produtos de extrema importância para todo o país e o mundo.

Estrutura Operacional 

164 km de linha férrea - 11 locomotivas - 466 vagões - Monitoramento da frota via satélite Oficinas de manutenção de locomotivas, vagões e via férrea - Operação no Criciúma Terminal Intermodal - Acesso ao Porto de Imbituba - Controle operacional, administração e Sistema de Ocorrências Ferroviárias, informatizados.

Clique aqui e acesse o site da FTC