A Ferrovia Tereza Cristina é uma ferrovia brasileira situada no estado de Santa Catarina. Inicialmente projetada para o transporte de carvão mineral entre a então localidade de Minas (hoje Lauro Müller) e o porto de Imbituba,
é o menor corredor ferroviário brasileiro. Sua linha é isolada, não
sendo interligada ao restante da malha nacional, com apenas 164
quilômetros de extensão. Inaugurada em 1 de setembro de 1884, foi nomeada em homenagem à última imperatriz do Brasil Dona Tereza Christina de Bourbon-Duas Sicílias, esposa de Dom Pedro II.
A ferrovia passou para o Governo da República em 1903 e foi arrendada à E. F. São Paulo-Rio Grande em 1910. Em 1918 o arrendamento foi passado para a Cia. Brasileira Carbonífera de Araranguá. Com a construção de um ramal a partir de Tubarão ligando a linha a Criciúma, em 1919, e o prolongamento até Araranguá em 1923, aos poucos o trecho Imbituba-Araranguá passou a ser a linha-tronco, transformando o trecho Tubarão-Lauro Müller num ramal.
Em 1940, a estrada passou a ser administrada novamente pelo Governo Federal, que em 1957 a colocou como uma das subsidiárias da recém-criada RFFSA. Em 1975, oficialmente, o nome Dona Tereza Cristina desaparece e ela se transforma numa das Superintendências Regionais da RFFSA. Em 1997 foi privatizada, sendo gerida pelo novo concessionário Ferrovia Tereza Cristina SA (FTC), que a arrendou em leilão no ano anterior por um período de 30 anos.
Novos Projetos
A principal expectativa da FTC é a implantação dos projetos Ferrovia Litorânea e Ferrovia Leste-Oeste, que além de integrá-la à malha ferroviária nacional, se constituirão em importantes corredores de cargas, ao permitir ampliar o acesso ferroviário aos portos e ao extremo Oeste de Santa Catarina, contribuindo, significativamente, para o desenvolvimento do Estado. Essa ampliação proporcionará o transporte de muitos outros produtos como cerâmica, granéis agrícolas e minerais, fertilizantes, metalúrgicos e siderúrgicos, produtos frigorificados, madeiras e derivados, carga geral e contêineres. Produtos de extrema importância para todo o país e o mundo.
Estrutura Operacional
164 km de linha férrea - 11 locomotivas - 466 vagões - Monitoramento da frota via satélite Oficinas de manutenção de locomotivas, vagões e via férrea - Operação no Criciúma Terminal Intermodal - Acesso ao Porto de Imbituba - Controle operacional, administração e Sistema de Ocorrências Ferroviárias, informatizados.
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