O STAFF consistia em um conjunto de dois equipamentos que continham diversos bastões metálicos. Cada um desses equipamentos se localizava em uma das estações adjacentes e eram interligados eletricamente.
Para obter a autorização de circulação no trecho, os agentes das estações se comunicavam eletricamente e um bastão era liberado e entregue ao maquinista na "Estação A", o qual deveria ser entregue na "Estação B".
Enquanto o bastão não fosse colocado no equipamento da "Estação B", nenhum outro bastão era liberado para qualquer direção e assim nenhum outro trem iria circular entre as "Estações A e B", pois o trecho já está licenciado para o primeiro trem.
Antes do STAFF, os licenciamentos eram dados por ordens escritas, ou até mesmo verbais, onde a segurança sempre dependia da obediência ao cumprimento da
ordem expedida.
Para a época o STAFF agregou maior segurança para a circulação de trens, pois o bastão era uma prova da licença, além de que, se mesmo assim o Agente de Estação quisesse licenciar outro trem no mesmo trecho, ele não conseguiria.
Fui ferroviário da antiga Fepasa e já trabalhei na Cabine de Staf. Era um sistema muito seguro que garantia que nenhum trem se deslocaria no sentido liberado . Na época ( 1984) as ligações telefonicas de Jurubatuba e Pinheiros era por telefone de magneto , no qual a indutância só acontecia se virassemos a manivela .J.Paulo
ResponderExcluirbom dia.amigo voce é a pessoa certa que eu estou precisando . como era o formato e qual era a mensagem que o chefe da estaçao colocava no bastao piloto na troca do arco. abraos ( toni-rcar@hotmail.com )
ResponderExcluirA licença indicava sobre o trecho a ser percorrido ex.:velocidade reduzida no km tal ,o trem deverá entrar pelo desvio onde irá cruzar outro trem (constava o prefixo do outro trem),chave desguanercida (não haveria ninguém na chave de acesso ao pátio da estação),neste caso era sinalizado da plataforma com badeirinha e a noite com lampião. Sendo verde passagem livre,amarela circular com velocidade reduzida e vermelha o trem deveria parar.
ExcluirMuito interessante
ResponderExcluirFui telegrafista da Sorocabana e trabalhei com staff , pequenas estações de encontro de trens era usado o vc staff evitando colisões. Nessas estações trabalhava um telegrafista e um guarda chaves. 1965
ResponderExcluirOi amigo Daniel também fui telegrafista, formado em Itaici , a troca era entre o maquinista e o telegrafista.
ExcluirEstou precisando do esquema elétrico do aparelho de staff, se algum amigo ferroviário tiver e me puder mandar por email, meu email é abrumatti@uol.com.br
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