Valor Logística Integrada


A Vale desenvolveu o negócio de mineração apoiada em um conceito de logística integrada formado por mina, ferrovia e porto. Esse modelo é estratégico para a exploração de minério de ferro. 

Agora, a Vale está adaptando o mesmo conceito ao transporte de carga geral, serviço que a companhia já prestava mas que está reforçando por meio da Valor da Logística Integrada. Criada em 2011, a VLI prevê investir R$ 9 bilhões em portos e ferrovias entre 2013 e 2017.

O conceito da VLI substituiu, porém, o "elo" mina do tripé logístico "mina, ferrovia e porto" da mineração pela construção de uma rede de "terminais integradores" com capacidade de receber e escoar produtos como grãos, fertilizantes e aço.

 Esses terminais vão estar situados na área de influência de cinco corredores logísticos definidos pela Vale (corredores Norte, Nordeste, Sudeste, Minas-Rio e Anápolis-Santos). Os terminais estarão ligados diretamente a ferrovias e portos que integram o portfólio da empresa ou com os quais a VLI tem contratos operacionais.

A nova companhia tem três terminais deste tipo em Pirapora e Araguari, em Minas Gerais, e em Palmeirante, no Tocantins, e planeja construir mais cinco. Um para movimentar produtos siderúrgicos em Belo Horizonte, um para grãos e fertilizantes no Triângulo Mineiro, um para açúcar no interior de SP e dois para grãos na região de Uruaçu (GO) e Palmeirante (TO).

Com sede em São Paulo, a VLI também vai expandir capacidade em ferrovias e portos, projetos que justificam o seu ambicioso plano de investimentos. Por enquanto, esse plano é uma proposta sujeita à aprovação dos sócios da empresa. Hoje, a Vale tem 100% do capital da companhia, mas contratou os bancos BTG Pactual e Merrill Lynch para assessorá-la na busca de sócios para a nova empresa.

Quando esse processo de capitalização for concluído, o plano de negócios será submetido à aprovação dos sócios da VLI. O plano prevê aumentar em 57% a movimentação de carga geral nos portos da empresa, de 25,7 milhões de toneladas em 2013 para 40,3 milhões de toneladas, em 2017. 

As ferrovias aumentariam o volume de carga em quase 70%, dos 32,3 milhões de toneladas por quilômetros útil (TKU) de 2013 para 54,3 milhões de TKU, em 2017. A abertura de capital da companhia não está descartada, mas só será definida em uma segunda fase.

Clique aqui e acesse o site da VLI.

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